07 setembro 2009

Regresso ao desabafo... mais de 2 anos depois!

Sinto-me mal, incompreendido. Eu juro, juro que não sei mais como fazer para evitar determinadas confusões, parece impossível de controlar. Ou me calo, e consinto o que me desagrada numa conformidade quase amorfa, ou o mínimo detalhe faz eclodir toda uma nuvem de fumaça convicta, fundada em pré-juízos e reforçada quiçá pela convivência. É estranho, bem sei, porque o progredir no conhecimento haveria de sustentar uma tolerância e um afecto mais estáveis no espaço e no tempo (sobretudo no mais banal e efémero tema). Mas engano, puro engano, aquela premissa do sábio que parece válida para além do Universo.

Dói, aqui em baixo há um reflexo do coração. Isto deixa-me de rastos, potencia tudo o que se debate contra mim e eu procuro ir gerindo, como se nada de extraordinário fosse. Mas, o que fazer? Voltamos a um ciclo conhecido que, como em todos, se vicia na perpetuação de condutas impróprias que anunciam outras mais nefastas. É o abrir de um caminho, cada vez mais difícil de inverter…

E, haverá mesmo só uma pessoa no Mundo capaz de nos compreender e habilmente tornear a nossa maneira de ser, sem que o paradigma da invasão se faça notar e acorde o orgulho parvo que nos pertence? Que dúvida senhor, que dúvida…

E o amor? Em quantas distintas partes se distribui? Não haveriam designações diferentes a estabelecer face a fragmentos tão singulares?! Ou fará o “incondicional” toda a diferença num pressuposto de que tudo o resto tem datas e/ou contextos, períodos e/ou momentos de expressão exclusiva… limítrofes porque sim.

E o falar… o falar só para ter provas, que se guardam como um Joker, para quando for propício. É mesmo fácil “derrotar” sem argumentos, pois na incoerência da história tudo culmina num encolher de ombros, revelador já de cansaço e incapacidade quase totais de permanência em devaneio, sem conteúdos nem valores, sem lógicas, nem tão pouco respeito.

Quando a toalha cai é preciso que alguém a apanhe… mas, antes mesmo, é necessário que alguém a sinta a cair. Será isso um dom, ou simplesmente uma predisposição?!

CM