19 maio 2006

Grades... nos terminais dos muros

Lembro as grades que separam os corpos do exterior (onde estão as almas) …
Por dentro sonhos rompidos se afundam num humor já quase crónico,
Em que a desesperança se quer assumir como a contingência mais vincada…

Pessoas como nós, sob regras, limites e pressões que são impostas…
Ninguém as pode ou quer ajudar… “elas não merecem”, dizem!
Porque o(s) erro(s) cometido(s) fica(m) mais forte(s) que o seu BI…
E nas suas faces se vislumbra a incompreensão de que são vítimas!

Projectos quebrados ou mesmo nunca iniciados,
Envolventes predisponentes que se tornam perigosos…
E, apesar disso, um sorriso por instantes emergente nos rostos…
Uma vitória conseguida, com afinco, persistência e muita partilha.

E afinal quem aprende mais?
Numa reflexão apressada… quem mais uma vez fica a perder?!
Desculpem-me, se puderem…
Se calhar fui mais um que vos traiu…