10 agosto 2004

(+ uma) Divagação sobre o Amor

Amor... Todos falam nele, ninguém o define! Se existe? Acredito que sim, e desgraçado daquele que não acredita, independentemente dele realmente existir ou não. Digamos que vai surgindo, mas camuflado em relação ao desejável. Amor, algo que implica prazer, implica alegria, fantasia e magia... mas onde cabe também a dor, a lágrima e o sofrimento! Tudo é efémero, ninguém ama para toda a vida, pelo menos sempre de igual forma. Essa não conformidade no sentir dos extremos provoca instabilidades, incompreensões, dissonâncias... e aí tudo fica difícil, não se tolera, não se pondera o esforço de transferência para o lugar do outro e, então, a amor tende a dissuadir, a querer fugir para ressurgir. A barreira entre amor e ódio emerge muito ténue, todavia é tarde de mais, e o sentimento que se sente por descuido poderá por si só ser o ponto de partida para a destruição de qualquer emoção positiva perante o outro! É tempo pois de partir, pois que tudo na vida se transforma e o tempo, esse, continua a ser o nosso melhor companheiro...
E será que existe a tal pessoa certa para cada um de nós?! Talvez, mas quando se sabe que a encontramos?! Resta-nos senti-lo, tão somente.

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